sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Impeachment: comissão centra atenções no Senado

Depois de alguns procedimentos formais, a comissão volta a elaborar novo parecer, com base nos trabalhos de investigação complementares, a ser submetido a nova aprovação por maioria simples. Em caso de derrota, Dilma terá até cinco dias para recorrer ao STF – antes, em qualquer fase dos procedimentos, também está prevista a possibilidade. Ao final dos trabalhos e dos ritos de acusação e garantia ao contraditório, o presidente do Supremo conduzirá a derradeira sessão de votação, no plenário do Senado, em que são necessários os votos de 54 dos 81 senadores (2/3 da Casa, a chamada maioria absoluta) para a cassação de Dilma (veja opasso a passo do processo).

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Skaf propõe a Temer ajuste fiscal sem aumento de impostos

O vice-presidente Michel Temer passou quase seis horas reunido neste domingo (24) com o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que, ao sair do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice, disse ter apresentado um conjunto de propostas para resolver a situação fiscal da União, sem a necessidade do aumento de impostos.


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Skaf, que foi candidato derrotado ao governo de São Paulo pelo PMDB nas eleições de 2014, negou ter sido convidado para assumir um cargo em um eventual governo Temer, e disse que a composição de um novo gabinete não foi discutida na reunião.

Sem detalhar as propostas que apresentou a Temer, Skaf disse que “há formas de se ajustar as contas sem o aumento de impostos e sem o prejuízo de programas sociais. Há muito desperdício, muitos gastos a serem evitados”. Para ele, há espaço para uma melhor gestão de recursos pelo governo federal.

“Eu não vim aqui para pegar compromissos”, disse Skaf ao ser questionado se Temer concordaria, caso se torne presidente, em barrar a volta da Contribuição sobre Movimentações Financeiras (CPMF). O líder empresarial afirmou que o vice “não é a favor do aumento dos impostos”.

A CPMF é defendida pela atual equipe econômica como um dos instrumentos para recuperar a arrecadação em queda, apesar de o Congresso ter rejeitado a proposta.

Para explicar o grande número de reuniões que Temer tem feito nos últimos dias, Skaf disse que “é natural que ele ouça ideias, projetos, propostas e converse com as pessoas, se for considerada a aprovação [do processo do impeachment] na Câmara e o tempo que tem para a possível aprovação no Senado”.
Edição: Beto Coura

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

STF investiga um terço dos senadores que fazem parte da comissão de impeachment

Dos oito senadores com processos, quatro deles integram a lista dos políticos investigados pela

G1


Dos 21 parlamentares indicados para a comissão do impeachment no Senado, mais de um terço responde a inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Dos oito senadores com processos, quatro deles integram a lista dos políticos investigados pela Operação Lava Jato.

Antes de levar o caso ao plenário da Casa, o grupo será responsável por analisar a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff acolhida na Câmara no último dia 17. Indicados para a presidência e relatoria da comissão, os senadores Raimundo Lira (PMDB-PB) e Antonio Anastasia (PSDB-MG) ficaram de fora dessa lista.



(Foto: Agência Brasil)

Em fevereiro, o STF arquivou um inquérito que investigava a suposta participação do tucano na Lava Jato. Já Gleisi Hoffmann (PT- PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Fernando Bezerra (PSB-PE e Gladson Cameli (PP-AC) são os senadores investigados por suposto envolvimento na corrupção na Petrobrás. Lindbergh é o que responde ao maior número de processos na Corte: cinco. Gleisi, que foi ministra da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma, é alvo de dois procedimentos.

Ela também foi citada na delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). Em março, a Polícia Federal indiciou a senadora e seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, por suposto recebimento de R$ 1 milhão. Lindbergh teria recebido propina desviada da estatal de R$ 2 milhões para financiar a campanha ao governo do Rio em 2014. Além disso, ele é investigado em quatro procedimentos.

O senador Fernando Bezerra, que responde a quatro inquéritos, foi citado na delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa por ter recebido R$ 20 milhões na época em que ele era secretário do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Cameli é um dos parlamentares do PP relacionados à corrupção da Petrobrás.

Ele também responde a um processo por dirigir bêbado. Aloysio Nunes (PSDB-SP é alvo de um inquérito que está oculto no sistema do STF, em razão de desdobramentos da Lava Jato. Os outros parlamentares da comissão que enfrentam investigações no STF são Simone Tebet (PMDB-MS), Wellington Fagundes (PR-MT e Vanessa Grazziotin (PC do B - AM).

A assessoria de Gleisi diz que não há provas contra a senadora. Lindbergh afirma “que todas as doações de campanha foram registradas na forma da lei” e que os demais casos foram arquivados. Fernando Bezerra diz “que ao final dos inquéritos tudo ficará esclarecido”. A assessoria de Aloysio diz que o senador tem “total interesse no imediato esclarecimento dos fatos”.

Simone afirma que não é ré em nenhuma ação. Vanessa Grazziotin diz que os inquérito contra ela decorre de processos movidos por adversários políticos. O jornal O Estado de S. Paulo não recebeu resposta de Gladson Camelli e não conseguiu contato com Wellington Fagundes.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Homem armado causa confusão no Shopping Tucuruvi


O shopping foi esvaziado às pressas e cercado pela polícia por volta das 14 horas. Após negociações, o suspeito se entregou

Homem entra armado no Shopping Tucuruvi e mantém reféns
Homem entra armado no Shopping Tucuruvi e causa tumulto(Facebook/Reprodução)
 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016